sexta-feira, 8 de julho de 2016

Como a procrastinação afecta a felicidade (e como vencê-la)


"Um método perfeito para adicionares drama à tua vida 
 é esperares até que ao prazo final chegue." 
Alyce P. Cornyn-Selby 

Todos nós procrastinamos de vez em quando. Uns mais que outros, é certo, mas infelizmente este é um hábito bastante comum. Tão comum, que por vezes nem temos consciência das consequências que a procrastinação pode trazer à nossa vida. Sim… inclusive à nossa felicidade. 

O que é isto da procrastinação? 
A palavra procrastinação deriva do latim – de «pro» que significa «para» e de «cras» que quer dizer «amanhã». Literalmente significa que deixamos algo para fazer ou decidir, no futuro, apesar de termos consciência de que o deveríamos fazer agora. 

Os especialistas classificam-na em 2 tipos: decisional (trata-se de adiar a tomada de decisões) e de evitamento (ou seja, adiar fazer coisas). 

Para além disso, a procrastinação pode estender-se a várias áreas da nossa vida: à educação, à carreira, à saúde, etc. Eis alguns exemplos: temos um trabalho para entregar, mas deixamos para a última hora; queremos deixar de fumar, mas não nos decidimos a fazê-lo; escrevemos várias resoluções de Ano Novo, mas em Março já desistimos de todas; queremos pagar um empréstimo, mas não implementamos um plano para o conseguir… 

Claro que estas situações não abonam a favor da nossa felicidade!

Mas antes de mais, para podermos vencer a procrastinação é importante conhecer as suas causas.

Quais as causas da procrastinação? Porque o fazemos? 


A procrastinação pode ser causada tanto pela situação em que nos encontramos, como por factores internos que dependem só de nós. Uma vez que se trata de um hábito, não o conseguirás mudar da noite para o dia. Contudo, se descobrires a(s) causa(s) exacta(s) da tua procrastinação, é mais fácil agires e superá-la. 

As principais causas da procrastinação são

1. Dificuldades de gestão de tempo – Prazos irrealistas, dificuldades em planear e priorizar, tarefas excessivas, a crença de que o tempo está contra nós… Tudo isto nos pode dar uma sensação de assoberbamento, a ponto de não sabermos por onde começar. 

2. Problemas relacionados com os objectivos – Excesso de objectivos, ou o oposto (em que as metas nem sequer são definidas). Objectivos pouco claros, ou aqueles a longo prazo para os quais não definimos tarefas a executar no dia-a-dia. Estas dificuldades fazem com que andemos um pouco sem rumo - numa eterna correria, mas sem chegar a lado nenhum. 

3. Desorganização – Esta afecta a nossa capacidade de concentração. Quando há excesso de objectos, ou de actividades, fica mais difícil manter o foco naquilo que realmente importa. 

4. Distracções – Estas são das maiores causas da procrastinação. Queremos começar uma tarefa, mas lá vem alguém pedir-nos alguma coisa, ou então é o telefone que toca, ou a chegada de um novo e-mail… É importante reduzires ao máximo (dentro do possível) as tuas fontes de distracção. 

5. Complexidade da tarefa que temos em mãos – Às vezes o que temos para fazer é tão complicado que nos parece quase impossível concluir a tarefa. Claro que o importante é manter a calma, procurar o máximo de informação sobre o assunto e dividir a tarefa em outras menores (bem mais fáceis de gerir). 

6. Falta de interesse na tarefa – Por vezes adiamos eternamente aquelas tarefas chatinhas, mas infelizmente necessárias. Faz parte da natureza humana fugir do desprazer e procurar o que nos satisfaz. O ideal é recorrer à imaginação, pois até na tarefa mais chata podemos encontrar prazer (ex. tentar bater um recorde para a concluir, definir uma actividade mais prazerosa após a sua conclusão, etc.).

7. Desmotivação – Mesmo que queiramos atingir um objectivo, pode faltar-nos simplesmente vontade para agir. Por vezes até começamos com muito entusiasmo, mas este desvanece-se com o tempo e começamos a procrastinar. (Este post sobre motivação pode ajudar).

8. Falta de ferramentas para o trabalho que estamos a realizar – Esta é uma desculpa popular, usada pelos procrastinadores. Nem sempre as condições de trabalho são as ideais, mas podemos sempre ser criativos ou fazer com que a primeira tarefa seja adquirir a ferramenta em falta. (Claro que há casos e casos. Por vezes, a ausência de ferramentas pode mesmo impedir o trabalho, por mais imaginação que tenhamos).

9. Impulsividade – As pessoas impulsivas não conseguem lidar com os objectivos de forma eficaz. Começam algo com muita garra para desistir pouco depois. Ou então saltam de tarefa em tarefa (porque sempre surge algo mais interessante ou urgente) deixando tudo inacabado.

10. Baixa auto-confiança – Neste caso não temos confiança nas nossas capacidades para atingir os objectivos. Acabamos por não agir com medo de falhar, do que poderão pensar de nós, ou pelas consequências que o sucesso acarreta. Na origem da baixa auto-confiança (não acreditar nas nossas competências), está frequentemente uma baixa auto-estima (quando não nos apreciamos a nós mesmos). Se quiseres melhorar a tua auto-estima lê este post.

11. Medo de falhar – Por vezes o medo de falhar é tanto, que nos impede simplesmente de «tentar». Este medo de experimentar resultados desagradáveis, pode ter na sua origem experiências falhadas no passado e um receio de parecermos idiotas no presente. O ideal seria usar o passado como lição, em vez de um impedimento para agir. 

12. Medo do sucesso – Este medo é grande parte das vezes, inconsciente. A verdade é que temos receio de sair da nossa zona de conforto, de não saber lidar com as consequências do sucesso. 

13. Incapacidade para tomar decisões – Por vezes a pessoa não sabe exactamente o que fazer, por falta de formação. Outras vezes até sabe identificar claramente o problema, mas fica ansiosa por as atenções recairem sobre si. Deixa até de raciocinar e tenta passar as responsabilidades para outra(s) pessoa(s). 

14. Falta de competências e o não querer aprender – Ninguém nasce ensinado e, com alguma frequência há pessoas não realizam algumas tarefas porque simplesmente não sabem como. Um primeiro grupo não consegue realmente executar a tarefa. Outros fingem saber tudo, pelo que não procuram sequer aprender. Optam por dar desculpa atrás de desculpa e não concluem nada (culpando até os outros pelo seu fracasso). Ainda outros fingem desconhecimento para evitar que os chamem para essas actividades. Por último existem aqueles que realmente não sabem, mas que têm um enorme potencial e vontade de aprender. Neste caso, têm uma etapa extra: primeiro aprender e então fazer. 

15. Ansiedade – Em certas ocasiões, quando um prazo limite se aproxima, procrastinamos ainda mais. Isto acontece porque ficamos ansiosos e essa ansiedade agrava a procrastinação. Apesar de termos consciência da urgência da tarefa, fazemos mil e uma coisas menos o que realmente importa (subitamente temos de limpar a secretária, ou temos de ir fazer um telefonema…). 

16. Perfeccionismo – Não há nada de errado em querer fazer o melhor. O problema é quando colocamos as expectativas tão altas que acabamos por não concluir as tarefas ou perdemos demasiado tempo em pormenores. Querer a perfeição acaba por deixar a pessoa ansiosa - pois na vida haverão sempre contratempos e até erros. Se em algumas actividades o perfeccionismo é essencial (por ex. em desportos de alta competição, em executantes de música clássica, etc.), na maioria dos casos leva a atrasos desnecessários.

17. Hereditariedade – Pois é, 46% da procrastinação é herdada através dos nossos genes (foi descoberto através de estudos com gémeos). Mas pensa positivo, grande parte da decisão de procrastinar ou não, está nas tuas mãos! 

18. Stress excessivo – As situações stressantes que vivemos são também um impeditivo para agirmos. Queremos fazer alguma coisa, mas quando damos por nós lá estamos a ruminar nos problemas, ou então a correr de um lado para o outro sem terminar nada. 

19. Problemas de saúde mental – A depressão, a tristeza, a ansiedade, os problemas de dependência, a existência de relações tensas e as emoções negativas em geral, tendem a paralisar-nos, impedindo-nos de fazer o que realmente precisamos. 

20. Preguiça e falta de disciplina – Por vezes perdemos tempo precioso! Ficamos a olhar para o ar, ou então a navegar na net, simplesmente com preguiça de agir. Por outro lado, quando não implementamos um plano de acção (definindo o que fazer e quando) temos tendência para procrastinar e essa falta de disciplina leva-nos a falhar. 

21. Níveis baixos de energia/cansaço – O excesso de tarefas, más noites de sono, uma má alimentação e a falta de exercício físico são factores que diminuem os nossos níveis de energia. E se nos sentimos muito cansados fica realmente difícil não procrastinar. 

Agora que falei nas causas da procrastinação, conseguiste reconhecer alguma razão para o fazeres? Identifica o que te está a afectar. Só assim poderás agir sobre o problema e melhorar a situação. 

O que a procrastinação pode trazer à nossa vida? Quais as possíveis consequências de procrastinar? 


Num estudo realizado em 1984 com estudantes da Universidade de Vermont, nos EUA, analisaram-se os resultados escolares dos alunos, consoante o seu grau de procrastinação. E a verdade é que havia uma variação de notas naqueles que entregaram o trabalho no último dia. Quem entregou na primeira hora tinha melhor nota, e por cada hora que passava, os alunos iam tendo piores resultados. Aqueles que entregaram os trabalhos no último minuto tiveram mesmo as piores avaliações. Este padrão era tão claro, que se concluiu que quanto pior a procrastinação, ou seja, quando se espera até ao último minuto para agir, piores os resultados

Mas é óbvio que a procrastinação não afecta só os resultados. Eis outras possíveis consequências de procrastinar

1. É uma das maiores fontes de stress – Investigadores descobriram que grande parte do stress é causado por se deixar muitas coisas por fazer. Os procrastinadores, da forma como gerem as suas tarefas, acabam por criar imenso stress na sua vida - que se manifesta em fadiga constante. 

2. Quanto mais procrastinamos, maior a ansiedade – E a verdade é que esta afecta tanto a saúde, como os relacionamentos. Ao nível da saúde, diminui as defesas do sistema imunitário, pelo que ficamos mais propensos a ficar doentes. Ao longo do tempo pode levar à depressão e/ou a outros problemas de saúde mental. Como afecta a nossa capacidade de concentração, corremos um maior risco de acidentes. Por último, a ansiedade afecta o nosso comportamento, pelo que poderá ter um impacto negativo no nosso relacionamento com os outros. 

3. A procrastinação cria uma série de emoções negativas – Os procrastinadores até podem começar um projecto com esperança. Entretanto não avançam ou não começam a tempo e horas e começam a sentir ansiedade, depois culpa, auto-crítica e, por último, arrependimento. E quando não mudam a sua forma de estar na vida, por cada projecto em que se envolvem, começa novo ciclo de emoções negativas. 

4. Pode causar danos nas nossas relações sociais e afectivas – Como já vimos a procrastinação pode fazer com que nos sintamos ansiosos e, em virtude disso, agimos de forma brusca com os outros (mesmo que não seja essa a nossa intenção). Como os procrastinadores por vezes recorrem a mentiras para se desculparem pelos seus atrasos, quando são descobertos, ficam com má reputação - os outros deixam de confiar neles. Por outro lado, a má gestão de tempo e os projectos inacabados, retiram-lhes tempo precioso que poderiam passar com quem mais importa. Tudo isto afecta as suas relações!

5. Pode afectar várias áreas na nossa vida – Por vezes repetimos o mesmo comportamento de adiar tarefas em casa, no trabalho, com os amigos, etc. Eis alguns exemplos: 

Na escola – como se constatou no estudo acima, procrastinar, pode ter consequências negativas nas notas;
* No trabalho – pode afectar a evolução de carreira; 
* Em casa – pode fazer com que a nossa casa se transforme numa verdadeira confusão, ao invés de um refúgio para o stress do dia-a-dia; 
* Na saúde – pode trazer consequências graves ao nosso bem-estar; 
* Nas finanças pessoais – podemos acabar num imbróglio de dívidas, ou, numa forma menos grave, gastar mais do que devíamos apenas por falta de controle. De realçar que nesta área, principalmente quando contraímos dívidas podemos afectar outras pessoas: os nossos parceiros, os filhos, outros familiares… 
Etc. 

6. Não alcançamos o que de melhor a vida nos poderia dar – A procrastinação afecta o nosso desenvolvimento pessoal, dificulta o alcance dos nossos sonhos, traz problemas à nossa vida. Em suma, não nos dá o melhor, que de outra forma a vida nos poderia dar. 

Como a procrastinação afecta a felicidade?


Diversos estudos comprovaram que procrastinar reduz a sensação de felicidade das pessoas. 

O Procrastination Research Group da Universidade de Carleton (Ottawa, Canadá) realizou uma pesquisa sobre procrastinação, com mais de 10.000 pessoas. Deste grupo, 94% relataram que a procrastinação tinha efeitos negativos sobre a sua felicidade. 

Também de acordo com o site Procrastination and Science (site sobre investigação da procrastinação, da Universidade de Calgary, no Canadá), nas suas pesquisas descobriram que quase 70% dos procrastinadores eram menos felizes do que uma pessoas média. 

Em conclusão, há uma grande probabilidade da procrastinação te fazer menos feliz! 

Que fazer para vencer a procrastinação? 


A procrastinação é um hábito, que pode ser trabalhado e melhorado (mesmo!). Pesquisas nesta área descobriram que a baixa utilização do córtex pré-frontal do cérebro, resultam em desorganização, dificuldade de concentração e aumento da procrastinação. Isto acontece porque hoje em dias estamos sujeitos a imensas distracções (o telefone toca, alguém nos pede alguma coisa, andamos a saltar de site em site na Internet...) ou porque estamos quase que permanentemente a fazer várias tarefas em simultâneo, o «famoso» multitasking. Por isso, quanto mais trabalharmos o nosso foco e atenção, mais desenvolvida ficará essa área cerebral, ou seja, deixar de procrastinar poderá tornar-se um hábito. 

Assim, com base na ciência, eis o que podemos fazer para vencer a procrastinação

1. Treina o teu cérebro para manteres o foco/concentração – Estas capacidades ajudam a que deixes de procrastinar, tornando esse comportamento um hábito. Para saberes como fazê-lo, lê este post sobre o assunto. 

2. Age sobre as causas específicas da tua procrastinação – Isto significa procurar o máximo de informação (e se necessário ajuda de outras pessoas) para ultrapassar os problemas que te levam a procrastinar. Tens dificuldade em gerir o teu tempo? Que tal te informares sobre técnicas de gestão de tempo? És desorganizado(a)? Que tal destralhares os excessos e aprenderes a organizar o que é realmente útil? Sentes falta de confiança em ti mesmo? Porque não começas a analisar e valorizar os teus sucessos até ao dia de hoje? Ou então a trabalhar a tua auto-estima. Concluindo, o que importa é procurares a solução para o teu caso. 

3. Implementa estratégias na tua vida, para evitares a procrastinação – Segundo a investigação, este é o método mais eficaz para vencer a procrastinação. Para saberes como fazê-lo, lê este post, com estratégias para deixares de procrastinar.  

4. Adquire uma «mentalidade de crescimento» - Este é um conceito pesquisado e apresentado pela Dr.ª Carol Dweck, professora de psicologia na Universidade de Stanford, nos EUA. Segundo esta teoria, a atitude mental com que abordamos a vida influencia decisivamente o nosso êxito pessoal e profissional. Assim, quem adquire uma «mentalidade de crescimento» acredita que as suas habilidades podem ser desenvolvidas através de dedicação, estudo e trabalho. Ler, procurar informação/formação sobre os temas que ajudam ao nosso desenvolvimento e tentar aplicar o que aprendemos na prática, é essencial para alcançar realizações na vida. Esta forma de estar favorece a paixão pela aprendizagem, a resiliência e… ajuda a vencer a procrastinação! 

5. Pratica mindfulness – Esta prática de meditação, ajuda-nos a treinar o cérebro a concentrar-se numa só actividade, a criar um certo distanciamento entre os estímulos que recebemos e as nossas reacções (pois tentamos observar, sem emitir julgamentos). Com o tempo consegue-se aumentar a capacidade de concentração e a deter um maior controle sobre as emoções. Tudo isso nos ajuda a concentrar numa tarefa, ao invés de adiá-la. Para saberes como praticar mindfulness segue as instruções deste post. Existe aliás uma terapia (na área psicologia) que pode ajudar a vencer a procrastinação, baseada justamente no mindfulness. Trata-se da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) cujos objectivos são levar a pessoa a aceitar o que está fora de seu controle pessoal, e a comprometer-se à acção que melhora e enriqueça a sua vida. Esta terapia mostrou ter resultados muito positivos na diminuição do adiamento de tarefas.

Quais os benefícios de não procrastinar? 



















O que também te pode ajudar a deixar de procrastinar, é teres consciência do que essa alteração pode trazer de bom à tua vida. 

Estes são os benefícios de não procrastinar:

1. Redução de stress, ansiedade e de emoções negativas associadas à procrastinação; 
2. Perda do sentimento de culpa devido a tarefas por fazer ou inacabadas; 
3. Redução da visão de túnel, que nos paralisa e faz com que fiquemos concentrados num único ponto de vista: o quanto estamos assoberbados, o tempo que não temos e como não somos capazes. Quando deixamos de procrastinar, tendemos a perceber que existem outros pontos de vistas, outras soluções. Deixamos de ficar paralisados em auto-críticas e temos mais vontade de agir; 
4. Aumento da produtividade e da eficiência do nosso desempenho; 
5. Aumento de auto-confiança, pois sabemos que somos capazes de concluir as tarefas e que temos algum controlo sobre a nossa vida; 
6. Aumento da sensação de relaxamento por ter concluído as tarefas; 
7. Tendência para manter relações sociais e afectivas mais positivas. Por um lado, como estamos mais calmos tendemos a ter comportamentos que beneficiam os relacionamentos. Por outro lado, como concluímos as nossas tarefas e somos mais produtivos, sobra-nos tempo para desfrutar dessas relações; 
8. Ajuda-nos a manter os nossos compromissos, pois a partir do momento em que somos bem sucedidos, há uma probabilidade elevada de voltarmos a agir dessa forma - porque queremos experimentar novamente satisfação, após um trabalho concluído; 
9. Os outros passam a confiar mais em nós, pois se observarem que mantemos os nossos compromissos, tendem a acreditar que voltaremos a ter esse comportamento; 
10. Aumento da motivação para concretizar os nossos sonhos e para a realização efectiva dos mesmos. Isto porque se obtivemos resultados positivos no passado, temos mais tendência a acreditar que somos capazes de alcançar os nossos objectivos e de agir para os alcançar; 
11. Fica mais fácil não procrastinar naturalmente, pois as conexões cerebrais associadas à organização e concentração são fortalecidas, ajudando a criar o hábito de não procrastinar. 

Parar de procrastinar pode fazer-nos mais felizes? 



Não procrastinar aumenta a sensação de felicidade! Isto deve-se essencialmente a alguns cenários que se alteram quando não procrastinamos e que influenciam a nossa felicidade

1) As emoções negativas e problemas psicológicos associados à procrastinação, dão lugar a emoções positivas como a calma, o relaxamento, a alegria pela conclusão de tarefas, a satisfação pessoal, a paz interna; 
2) Temos mais probabilidade em entrar em estado de fluxo quando nos embrenhamos em algumas tarefas; 
3) Temos mais probabilidade de concretizar os nossos sonhos e de viver o nosso propósito de vida
4) As nossas relações são mais satisfatórias e esse é um dos pontos que mais influencia a nossa felicidade; 
5) As nossa auto-confiança e auto-estima são reforçadas; 
6) Tendemos a analisar as situações de forma mais ampla e positiva e passamos a ter mais esperança no futuro. 

««»» 

Se costumas procrastinar, é óbvio que não conseguirás mudar esse hábito da noite para o dia. Mas, como deves ter percebido, é algo possível e ao teu alcance. E sobretudo, é algo que te fará mais feliz.

Espero por isso que este post te dê alguma inspiração para seguires em frente, pois o poder da mudança está nas tuas mãos.

Fotos: 1.ª Peng Zhang; 2.ª e 7.ª Andrés Nieto Porras; 3.ª Bethan; 4.ª Daniel Montemayor; 5.ª Mitchell Joyce; 6.ª ePi.Longo.
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"A Felicidade é o Caminho" também está aqui:

1 comentário:

  1. Ah, sei bem o que isto é... Também travo uma luta diária contra a procrastinação.
    Felizmente, nos dias de hoje, são mais as vezes em que sou eu quem vence "batalha".
    Tens toda a razão quando dizes que quanto menos procrastinarmos mais felizes seremos. Quem adia os seus afazeres sofre pelo que não fez no passado, pelo que não consegue fazer no presente e pelo que lhe pode acontecer no futuro. O sofrimento é, portanto, uma constante. E sim, só com disciplina e força de vontade se muda este hábito. Felizmente, é absolutamente possível.
    Força a tod@s quanto querem deixar de procrastinar.
    Excelente post, Mafalda!
    Bjs.

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